segunda-feira, 22 de setembro de 2008

O tempo do regresso
1. O retomar das actividades impele-nos ao reerguer de projectos. Nos cenários de um surpreendente mundo em convulsão transformadora, e em que não podemos fugir dele mas actuar renovados nele, o estabelecer de objectivos ambiciosos que consigam gerar pontes de cooperação na busca de soluções é, hoje, uma claro sinal da necessária e inspirada procura revitalizadora. O mundo está como os humanos o fazem. E diante dele sempre houve, pelo menos, duas tentações: a cómoda “fuga ao mundo” típica de quem julga ter adquirido já a verdade plena, como se ela não existisse para o aperfeiçoamento comunitário; ou o diluir-se de tal modo no mundo perdendo a força crítica, afogando-se no conformismo, no deixar andar, no não vale a pena.
2. O retomar dos vários níveis de actividade, como a função educativa do aprender escolar, a missão política de servir o bem-comum, as propostas de sentido de vida das igrejas, os projectos de concertação social, humanitária e cultural, os novos programas das grelhas televisivas, os futebóis, as músicas, os espaços comunitários, tudo o que se move e pode mobilizar para uma sociedade melhor, especialmente em tempos de apregoada crise, em todos os recantos teria sentido fazer aquela “pausa” que pode gerar objectivos nobres em ordem a sermos, pelo menos, melhor Humanidade. Tudo porque a sabedoria e a bondade educativa que dessa pausa provém também pode ser antídoto inspirador para tantos dos males sociais.
3. Após a pausa veraneante, chegado o Outono, retomamos. É o sexto ano, agora com outro nome: «o fio do tempo». Depois de alguns anos com «Universalidades» e o ano passado com a «Linha da Utopia», agora avançamos sobre «o fio do tempo». Não o metereológico! Mas sobre os sinais do tempo actual. Único, todos actuamos nele!

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