domingo, 29 de março de 2009

O FIO DO TEMPO
Uma raiz do problema
1. Thomas Jefferson (1743-1826), formado em direito, tendo nascido e morrido no estado da Virgínia, foi o 3º presidente dos Estados Unidos da América (entre 1801 e 1809), tendo uma actuação decisiva nos valores da consolidação da unidade e desenvolvimento nacionais. Além de actividade política, foi filósofo, arquitecto, arqueólogo, um revolucionário iluminista no melhor sentido ético do termo. De tempos a tempos, especialmente nos tempos mais difíceis das sociedades em que se procuram vislumbrar caminhos em ordem a um futuro mais humano e livre na responsabilidade, os sábios escritos alertadores de Jefferson são relembrados com actualidade.
2. De há alguns dias para cá, por variadíssimas vezes, tem circulado no correio electrónico a seguinte mensagem de Thomas Jefferson, divulgação de pensamento esta que é reflexo de sua autoridade: «Acredito que as instituições bancárias são mais perigosas para as nossas liberdades do que o levantamento de exércitos. Se o povo americano alguma vez permitir que bancos privados controlem a emissão da sua moeda, primeiro pela inflação, e depois pela deflação, os bancos e as empresas que crescerão à roda dos bancos despojarão o povo de toda a propriedade até os seus filhos acordarem sem abrigo no continente que seus pais conquistaram.» (ano de 1802).
3. Se uma multidão de «filhos» vão acordando e observam os frutos da desordenança sedutora do poder económico, alguns senhores ainda querem engordar mais esquecendo-se do mea culpa e premiando a si próprios o desgoverno a que conduziram o barco comum… Isto a propósito da pergunta colossal que faz o bom senso sobre como é possível neste mundo que: falhados administradores que afundaram o património da vida de tantos… suas instituições bancárias (ou outras) receberam apoios públicos (de todos), e julgam-se ainda com direito a prémios e atribuições de mérito? Que duro! Mas que dizer?!

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