sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O FIO DO TEMPO
O fim do pessimismo
1. Percorre a seiva da opinião dominante nos principais meios de comunicação uma sensação de pessimismo que em nada conseguirá resgatar a vontade positiva para a vivência de cada dia. Ainda há dias a folhear um jornal de boa reputação, ao percorrer as páginas e as várias visões e opiniões, a conclusão a que se chega é que tudo parece negro, frio, negativo, feio, não havendo quase “ponta” social por onde se lhe pegue. O pessimismo partilhado pelas mais altas gerações, mesmo que com a dose de realismo justificada, tem efeitos nefastos nas mais novas gentes que estão a abrir os olhos para este mundo.
2. É verdade que jamais saberemos quantificar o impacto e o efeito negativo de toda a onda pessimista que se atrai a si própria podendo conduzir ao imobilismo de que já nada vale a pena fazer. Talvez entre tantas razões de pessimismo estará o facto da chamada sociedade dita de bem-estar a certa altura se ter atribuído a si própria seguranças acima das realidades e contingências; e se fossemos ver por esse mundo fora a verdade humana para além de nós mesmos, mudaríamos muito de opinião, sem que isto sirva de conformismo ao deixar estar como está ou então a dizer-se aquele refrão que como os males de outros se pode sempre bem…!
3. Por vezes alguns historiadores que percorrem os séculos do nosso país, lêem determinadas passagens do passado longínquo e parece que foram escrita para hoje. Uma torrente de pessimismos têm arrastado a memória colectiva que parece gerar o desconcertante diante do compromisso de todos os dias. Ar fresco e inspiração, precisa-se! A capacidade do positivo e da esperança, sem ocultar a realidade como ela é para a transformar, é um valor fundamental. Urge implementar a cultura do bem, das boas práticas, das boas acções, da promoção de tudo o que edifique… Antes que esse rasto do “péssimo” feche a esperança da mente dos mais novos…

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